ARTIGO | RPA x Avatar: Agentes inteligentes nativos de uma plataforma de gestão e operações de energia
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Artigo | COMPRADOR VIRTUAL: AVATAR DE COMPRADOR X RPA

Resumo Executivo: Benefícios e Comparação entre RPA e Avatar de Comprador na Automação de Processos de Procurement

Resumo executivo:  Este artigo destaca os benefícios do uso de agentes inteligentes nativos de uma plataforma de gestão e operações de energia, configurados pelos próprios gestores para criação de AVATARES personalizados para automação de processos de gestão sob sua responsabilidade. Ele também compara as vantagens dessa solução de virtualização de processos com a tecnologia de RPA, que opera com definições operacionais vinculadas aos processos, que não podem ser personalizadas por cada gestor, porque dependem de profissionais de TI para criação, alteração de configurações e manutenção. 

O ganho de produtividade nos processos e gestão da operação de energia de uma comercializadora e/ou gestora tem vários níveis de automação que podem ou não estar centralizados em uma mesa de operações, ou segmentadas por diversas ancoradas numa plataforma de ETRM – Energy Trading Risk Management. São relevantes os benefícios gerados na utilização de um sistema de gestão de energia e os demais módulos que suportam desde a gestão do backoffice até o relacionamento e atendimento dos seus consumidores, sejam eles varejistas ou atacadistas. Os principais ganhos são decorrentes da redução do tempo e custos operacionais e otimização de processos, da padronização de processos, com garantia de cumprimento de políticas e modelos de governança e finalmente do controle de compliance com 100% de rastreabilidade das atividades de todo o ciclo e operadores.

Mas, mesmo com processos digitalizados e suportados por serviços e modelo de operação eficientes, ainda é possível otimizar ganhos de produtividade com a automação de atividades e a operação de usuários de uma plataforma. Procedimentos e processos padronizados que são acionados por usuários, podem ser configurados e virtualizados como um AVATAR de operação, a partir de um agente inteligente de automação nativo a uma plataforma. Opcionalmente, com algumas limitações para gestão direta, pode-se desenvolver um RPA com credenciais de um usuário, para a automação de processos, obedecendo às regras definidas para a sua operação, virtualizando a utilização de mouse, teclado e outros comandos disponíveis na plataforma. Em ambos os casos, os resultados são fantásticos, mas é necessário também considerar as limitações e riscos de cada modelo de automação, comparando um RPA criado por um técnico de TI para operação vinculado a um processo ou, um AVATAR criado por um gestor para virtualizar atividades sob seu comando e manutenção direta. 

Aqui, destacamos duas abordagens:

  1. Avatar: Criado pelo próprio usuário em minutos, sem necessidade de suporte técnico, ele virtualiza atividades diretamente na plataforma ETRM.
  2. RPA: Desenvolvido por técnicos de TI, opera com regras pré-definidas, mas exige manutenção especializada e pode ter limitações de flexibilidade.
Comparação Detalhada: RPA vs. Avatar de Comprador

Critério RPA AVATAR
Facilidade de implementação Pode ser criado rapidamente, mas depende de técnicos especializados e testes extensivos. Criado pelo gestor em minutos, sem necessidade de suporte técnico.
Versatilidade Adapta-se a diferentes processos e sistemas, incluindo integração. Configurável pelo gestor para processos específicos de gestão de energia.
Redução de custos operacionais Redução significativa, mas com custos adicionais de licenças e manutenção. Redução exponencial, com baixo custo de operação e manutenção.
Custo de implementação Alto (licenças, desenvolvimento e customização). Baixo (apenas setup e capacitação na plataforma ETRM).
Custo de operação e manutenção Mensalidades fixas e variáveis por uso da plataforma RPA. Custo baixo, incluso na funcionalidade da plataforma ETRM.
Tempo de implantação Semanas a meses, dependendo da complexidade. Minutos a horas, configurável pelo gestor.
Dependência de TI Total – requer técnicos para criação e ajustes. Nenhuma – gestor opera e ajusta autonomamente.
Dependência de sistemas legados Vulnerável a alterações nos sistemas conectados. Integrado nativamente ao ETRM, sempre compatível.
Flexibilidade para ajustes Limitada – só executa processos pré-definidos. Total – o gestor cria e ajusta quantos AVATARES necessários.
Risco cibernético Risco moderado (acesso externo virtualizado). Risco mínimo (solução interna e nativa).

Conclusão

A principal conclusão dessa reflexão é que a automação e virtualização de processos de backoffice deverá sempre trazer grandes benefícios e resultados para a operação de gestão de energia. A outra conclusão, não menos importante, é que a forma mais ágil, econômica, flexível, estável e segura para gerar um gestor virtual é a partir de um AVATAR, criado a partir de um agente inteligente pelos próprios usuários de sua plataforma de ETRM. Mas se a sua plataforma não dispõe desse tipo de solução nativa para criação de robô de operação pelo próprio gestor, os RPAs são uma boa opção, considerando sempre que será necessário um técnico de TI para sua criação e manutenção, com ampliação de riscos e limitações de operação por ser uma solução externa, conectada a uma plataforma de ETRM ou ERP que sofrem alterações contínuas. 

Palavras-chave: Automação, RPA, Avatar de Operador, Energia, ETRM, Backoffice, Redução de custos, Ganho de produtividade, Compliance, Rastreabilidade.

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